sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Ainda te respiro. Só e sem rumo, desolado, abatido, ainda te respiro. Eu entendo as razões, concordo com as explicações, mas me fica a pergunta: O que faço com meu amor? Ainda escuto teu riso. Na solitude do meu dia, ainda escuto teu riso. Mas não vejo, não posso tocar, não posso abraçar e nem beijar tua forma. O que faço com minha dor? Ainda sinto teu cheiro. Quando respiro o ar, ainda sinto o teu cheiro. Queria não sentir... mas ele está no ar que entra em mim e me dá vida. O que faço sem teu calor? Queria esquecer, seguir em frente, fazer de conta que não aconteceu... mas tua marca foi feita com fogo na minha alma. Ela pulsa e grita, e nada no mundo poderá apagar.

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