Minhálma, de sonhar-te, anda perdida Meus olhos andam cegos de te ver! Não és se quer razão do meu viver, pois que tu és já toda a minha vida! Não vejo nada assim enlouquecida...Passo no mundo, meu amor, a ler no misterioso livro do teu ser a mesma história tantas vezes lida!"Tudo no mundo é frágil, tudo passa..."Quando me dizem isto, toda a graça duma boca divina fala em mim! E, olhos postos em ti, digo de rastros:"Ah! Podem voar mundos, morrer astros, que tu és como Deus: Princípio do Fim!..." Florbela Espanca.
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